A jovem, de 30 anos, planejou a viagem por seis meses e viajou para a Europa na sexta-feira. Os parentes de Luana , de 30 anos, buscam respostas para a causa da morte misteriosa da mineira após desembarque de um voo em Milão, na Itália, no último sábado. Eles aguardam o atestado de óbito
Familiares da vendedora de cosméticos procuram por mais informações com passageiros que estavam com a jovem no voo LA8062 que decolou de Guarulhos, em São Paulo, na sexta-feira.
A irmã da jovem contou que Luana planejou a viagem nos últimos seis meses para o período de férias da loja onde trabalhava na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Luana encontraria com um amigo brasileiro que mora em Turim, na Itália.
“Ele a convidou. Disse que ela não precisaria de pagar hospedagem na Itália. O plano era fazer uma tour na Europa”, contou a irmã.
A companhia aérea relatou à família que a jovem começou a passar mal no momento de desembarcar.
“Uma aeromoça percebeu que ela estava tonta. Minha irmã teria dito que estava passando mal e a funcionária sentou minha irmã na poltrona e logo chamou uma ambulância. A companhia informou que o atendimento demorou cerca de seis minutos e, logo, ela foi levada para o hospital mais próximo do aeroporto”.
O amigo, que iria recebe-la no aeroporto, se dirigiu ao hospital quando soube do caso. “Quando ele chegou lá, foi informado de que minha irmã tinha morrido. Ele me ligou e disse:
Desacreditada, Mariana entrou em contato com as autoridades.
De acordo com Mariana, o Itamaraty pediu que ela entrasse em contato com o consulado brasileiro na Itália, porém, o mesmo não funcionava aos finais de semana. Era necessário uma autorização judicial para a realização da necrópsia.
A família solicitou o diário de bordo da ambulância que socorreu a jovem e o prontuário médico com o objetivo de buscar por respostas.
A irmã foi até à Polícia Civil de Minas Gerais, onde foi orientada a procurar a Polícia Federal.
Mariana pede para que outros passageiros que tenham testemunhado o ocorrido relatem o que viram na última sexta-feira.
A Latam, segundo Mariana, disponibilizou o translado do corpo, além de passagens de ida e de volta para o amigo para o Brasil.
Em nota, o Itamaraty informou que “o Consulado do Brasil em Milão acompanha o caso e presta assistência à família da brasileira. Em observância ao direito à privacidade dos envolvidos, bem como às disposições da Lei de Acesso à Informação e do decreto 7.724, o Itamaraty não pode fornecer informações adicionais sobre o assunto.”