Pesquisadores da UFMG encontraram sinais de coronavírus em corrimãos do Move, pontos de ônibus e praças de BH
A Prefeitura de Belo Horizonte higienizou os locais após o resultado da análise.
Passeando por Belo Horizonte o novo coronavírus passou pelos pontos de ônibus, esteve em frente a hospitais, e deixou suas digitais nos corrimãos das estações do Move na Paraná e Santos Dumont. Circulou pelas praças Duque de Caxias, na Região Leste, e da Savassi, na região Centro-Sul.
A análise foi feita por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais.
“Selecionamos os locais de coleta com base nos dados da prefeitura, que indicavam a Região Centro-Sul como a com o maior número de casos notificados de Covid-19. Fizemos um planejamento de coleta em superfícies públicas. Após as coletas, as amostras foram transportadas para o laboratório e submetidos a testes moleculares para verificar a presença de sinais do vírus”, disse o professor Jônatas Abrahão.
Das 101 amostras coletadas 17 tinham a presença do Covid-19.
O laudo foi apresentado à Prefeitura de Belo Horizonte que higienizou os locais. Mas isso comprova que o novo coronavírus circula mais perto do que muita gente imagina.
“O objetivo do trabalho foi monitorar fatores de risco para novas infecções de Coronavirus em BH. E o principal fator de risco para Covid é o próprio vírus. Por isso fomos avaliar a presença do mesmo em áreas hospitalares e áreas com grande circulação de pessoas”, falou Abrahão.
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