QUINTA-FEIRA DURANTE UMA TELECONFERÊNCIA NO PLANALTO O PRESIDENTE INTERROMPEU A REUNIÃO PARA AVISAR QUE UM DOS EMPRESÁRIOS APARECIA PELADO

Em uma teleconferência, na manhã desta quinta-feira, no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro pediu que a chamada com empresários fosse interrompida para avisar que um dos participantes estava aparecendo pelado, tomando banho.
“Dá uma parada aí, Paulo (Sakf). O colega do último quadrinho”, disse o presidente. E o ministro da Economia, Paulo Guedes, que estava presente na reunião, completou: “Tem um peladão. Fazendo isolamento peladão em casa. Beleza. O cara ficou com calor e foi tomar um banho frio”.

Diante do constrangimento, o presidente da Fiesp e mediador do encontro, Paulo Skaf, pediu perdão pela situação. “Presidente, perdoe o incidente”.
COM A PALAVRA O COLUNISTA

O Brasil está nu e o Brasileiro está literalmente pelado diante de constantes banhos gelados vindos de todos os lados.
Em plena pandemia de uma doença respiratória, nada mais assustador que a possibilidade de pneumonia social provocada por um governo desnudo, com constantes tira e bota de ministros.
Literalmente nus com as mãos nos bolsos, os cidadãos são afogados por enxurradas de informações e desinformações que se por um lado os deixam alarmados por outro os tornam irresponsáveis com suas próprias vidas e de seus familiares, amigos, vizinhos…
Num momento extremamente dificil, onde devemos ser mais profissionais, testemunhamos ministros de governo, governadores e até o mandatário mor do país, agirem amadoramente como baratas tontas diante uma nuvem de insecticida.
O que é um homem nú diante das câmeras numa situação em que a saúde e a economia estão literalmente peladas expondo a população ás intempéries dos tempos sombrios que assolam a humanidade.
Se DOIS MIL E VINTE se mostra promissor como enredo de filme, cabe aos nossos governantes decidirem em qual gênero rodarão a película: HORROR? DRAMA? FICÇÃO?
Do PORNÔ-POLITICO ao TRAGICÔMICO , de todo tem um pouco, lamentavelmente com o investimento de milhares de mortes dolosas que poderiam ter sido evitadas.
Nos resta apenas aguardar que o filme não se transforme numa série ou novela interminável e que inocentes parem de morrer e sofrer, e que tenhamos a consciência como eleitores que nós somos o supremo que poderá punir nas urnas os responsáveis, aliás irresponsáveis, que nos governam.